segunda-feira, 4 de abril de 2011

Meu nome é Estela, tenho 34 anos, sou filha do Bá e esse blog é dele.
Confuso? Não.
Bá tem muitas histórias, mas não tem paciência de escrever, só tem pra contar. São horas de histórias de pescarias, de aventuras em alto mar, de amizade e é claro, de vida.
E eu escuto todas. Adoro ouvir, e ele... contar.
Então esse espaço é dele, de suas histórias, mas na maioria das vezes sou eu quem vou contar. Bem que ele me prometeu andar por aqui também e contá-las... Não sei não, hein!

Apresentando o Bá

Bá nasceu Mário Lucio em 1954.

Lucio, como ficou sendo chamado, era muito moleque, segundo sua mãe Maria. Briguento, levado, deu muito trabalho.
Maria, a mãe de Lucio


Virou adolescente e... deu mais trabalho ainda. Era o terror das cocotas (como ele diz). Faziam fila no clube Marã para dançar com ele (Isso ele conta com um sorriso de orelha a orelha).
Diz que ganhou minha mãe em uma aposta, lá mesmo no Marã, mas ela nega...

Enfim, Bá diz que ganhou a aposta e casou-se com Marta na véspera do Natal de 1976.
O casamento com Marta

Três meses depois,  nasceu a primeira filha. Eu, Estela. O parto foi quase em casa, segundo o pai do Bá, Jorge (velho Buda). O nome seria Luciana, mas segundo Marta, ele saiu da maternidade jurando que iria registrar como Luciana, mas lá, sua mãe Maria pediu para fazer uma homenagem a uma irmã dela: Estela. Minha mãe conta que quase o enforcou.
Bá ainda era Lucio.
Estela, eu, sua primeira filha
 
Sete anos depois, nasceu a segunda filha, essa sim Luciana.
Luciana parecia uma bolota. O parto foi "anormal" segundo a minha mãe, bem complicado, mas deu tempo de sobra para chegar na maternidade.
Bá ainda era Lucio.
Luciana, sua segunda filha.
  Três anos depois, nasceu a terceira e última filha. Simone. O nome foi eu quem escolhi, em homenagem a cantora (É, sabe-se lá por que, eu gostava dela aos 10 anos). Lembro que tive febre nesse dia, fiquei com saudades da minha mãe.
Bá continuou Lucio.
Simone, a terceira filha


-Três filhas, que iam assistir o futebol junto com ele no Campo dos Afonsos, acompanhavam as pescarias no dia de praia (eu tive até uma varinha de pescar). Fazíamos as vezes do menino que não tinha vindo. E Bá adorava. E nos levava onde quer que fosse.

Em 2004, casei-me e tive a minha primeira filha, Alice, hoje com 6 anos. Bá ficou radiante... Alice era a primeira neta, nasceu em Niterói e Bá atravessou a Ponte Rio Niterói feliz da vida para pegar sua netinha no colo.
Lucio com sua primeira netinha,  Alice, na maternidade.
Bá continuou Lucio.

Oito meses depois, em 2005 nasceu sua segunda neta, filha da minha irmã mais nova.
Anna Luisa
FOI ELA! Sim, foi ela quem transformou Lucio em Bá.

Anna Luisa nasceu e quando ensaiou as primeiras palavras prontamente já veio com esse apelido (acho até que inventou na barriga) e agora ele só é chamado assim pelas netas. Nós filhas falamos Lucio, pai, mas pensamos Bá.
 
Bá tem três filhas e duas netas. Nem um gurizinho sequer, mas ele diz que ainda tem esperança da minha irmã do meio vir com um. Que responsabilidade a dela!

Suas netas, seus amores
 Bá hoje tem 56 anos. Seus maiores hobbys são o futebol (embora o joelho reclame constantemente) e pescaria.

Bá diz que quando está em alto mar pescando, esquece de tudo. É uma de suas paixões, talvez a maior.
Tudo bem, Bá, nós entendemos rs rs rs...